
“Twlight” até tem alguns efeitos especiais, mas está longe do banquete visual que domina Hollywood. Custou US$ 37 milhões, uma pechincha se comparado a filmes que custam quatro ou cinco vezes mais. O que “Twilight” oferece é um romance épico e marcado pelo destino, melodrama, perigos, um elenco jovem e atraente e um final cheio de ação. Mas acima de tudo, tem provavelmente a base de fãs mais apaixonada de qualquer adaptação literária desde "Harry Potter". “Eu sabia que algumas pessoas iriam adorar os livros, mas não imaginava que ele chegaria a atingir um público tão grande”, diz a diretora Catherine Hardwicke, que começou a trabalhar no projeto há dois anos, antes que a série de livros ganhasse status de culto e uma base de fãs em todo o mundo.
Romance proibido
“Twilight” conta a história de Bella Swan (Kristen Stewart), uma adolescente introspectiva que se muda da ensolarada Phoenix para a chuvosa cidade de Forks, para viver com seu pai divorciado. Na sua nova escola, ela inicia um romance sobrenatural com o distante Edward Cullen (Robert Pattinson), parte de uma família de vampiros eternamente jovens, que lutam contra a própria natureza ao evitar alimentarem-se de seres humanos.
“Twilight” conta a história de Bella Swan (Kristen Stewart), uma adolescente introspectiva que se muda da ensolarada Phoenix para a chuvosa cidade de Forks, para viver com seu pai divorciado. Na sua nova escola, ela inicia um romance sobrenatural com o distante Edward Cullen (Robert Pattinson), parte de uma família de vampiros eternamente jovens, que lutam contra a própria natureza ao evitar alimentarem-se de seres humanos.
O perigo ameaça: Bella e Edward têm que deixar sua paixão esfriar para que ele não sucumba ao desejo de beber o sangue dela. Enquanto isso, ele e sua família são forçados a entrar em ação para proteger Bella de um bando selvagem de vampiros errantes. As principais forças criativas por trás de “Twilight” são mulheres: a diretora Hardwicke, a roteirista Melissa Rosenberg (da série de TV “Dexter”) e a escritora Stephenie Meyer, que já vendeu 18 milhões de cópias de seus quatro livros em todo o mundo. Garotas adolescentes foram as primeiras a embarcar na história de “Twilight”, trazidas pelo amor proibido entre Bella e Edward. O livro parece um diário de uma garota comum, recheado de detalhes e angústia adolescente. “Estava convencido, antes de conhcer Stephenie, que ela era uma pessoa louca que acreditava completamente ser Bella – mas era só uma fantasia", diz Pattinson, ator mais conhecido por interpretar o personagem Cedric Diggory na série Harry Potter. "Paree um voyeur, como se fosse um livro escrito por um fã de vampiros que nunca quisesse que alguém o lesse.” A própria Meyer confirma essa idéia, dizendo que o livro foi escrito tarde da noite enquanto seu marido e filhos dormiam, e a trama, baseada num sonho que teve: “Ninguém iria ler o livro, exceto eu. Provavelmente é por isso que ele parece tão íntimo.” “Twilight” pode estar começando uma nova onda de filmes e livros adolescentes, agora relacionados a vampiros. Um exemplo é “House of night”, série de livros que recentemente teve seus direitos cinematográficos adquiridos por uma dupla de produtores em Hollywood. O enredo de “House of night” é mais parecido ainda com Harry Potter: os vampiros são aceitos na sociedade, uma vez que eles na verdade têm uma doença genética que se manifesta na puberdade. Quando alguém decobre ser vampiro, na adolescência, é mandado para a escola “House of night” – assim como o bruxinho de Hogwarts. Ainda é difícl saber o caminho que o subgênero dos vampiros irá seguir, mas a estréia de “Twlight” pareceu promissora, arrecadando US$ 35 milhões apenas no primeiro dia de exibição nos EUA. Será que os vampiros etão prontos para conquistar os corações e pescoços adolescentes? O jeito é esperar para ver – e vampiros, como se sabe, têm todo o tempo do mundo.
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